Distante a face no trêmulo cair da noite
Vagando em busca do bando perdido
O silêncio e a escuridão presentes na noite
Tomam de conta o tempo perdido
Disparo ao sabor do vento frio
A frieza que torna a dor mais profunda
No encalço da relva e o correr macio
Fluem na mente as visões que o tempo saúda
Dilacerando nas garras o sabor do medo
Percorro insistente contra o bater do vento
Num mar de agústia que nem o tempo acalma
As dores fluem atravessando a alma
Sentindo o triste sabor da solidão noturna
Encontro o sentido de toda a minha procura
Um elo perdido entre tempo e mente
Que não chegarão a saber quanta dor se sente
No mais profundo raiar de dor
O tempo flui e tira o sabor da cor
Tudo então se torna abstrato
No mundo de emoções que agora trato.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Vagante...
By: Márlon Grégori
Postado por Moünna às 22:55 4 comentários
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Tormenta.
Não sei se começo escrevendo, pintando, chorando ou lendo.
Sei que me sinto insegura e estranha, como uma pluma levada pelo vento ganancioso.
Não quero ver pessoas, não quero ouvir suas vozes matraqueadas, mas também não quero me sentir ainda mais alheia.
Minha solidão nem sempre é voluntária, mas hoje eu me voluntario a compartilhá-la com você.
Faça-me compania, segure minha mão fria que há tanto não te descreve nada sobre mim.
Eu sei que seu interesse pode não ser genuíno, mas deixe-me gozar dessa ilusão.
Isso me fortalece, me aquece, me faz querer viver até que o dia nasça.
Meus males encontram outras curas, minha dignidade descobre outras formas de se mutilar e a minha compensação é apenas rir... rir sozinha, com tenho feito desde que a tormenta da mudança extrema se abateu sobre minha vida.
Eu escolho minhas tormentas e convivo com elas. Eu só não aguento ser atormentada por tormentas alheias.
É atordoante não ter solução nem remédio para alguns males, e aqui onde estou, acho que a única solução é dormir.
Talvez para sempre.
Sei que me sinto insegura e estranha, como uma pluma levada pelo vento ganancioso.
Não quero ver pessoas, não quero ouvir suas vozes matraqueadas, mas também não quero me sentir ainda mais alheia.
Minha solidão nem sempre é voluntária, mas hoje eu me voluntario a compartilhá-la com você.
Faça-me compania, segure minha mão fria que há tanto não te descreve nada sobre mim.
Eu sei que seu interesse pode não ser genuíno, mas deixe-me gozar dessa ilusão.
Isso me fortalece, me aquece, me faz querer viver até que o dia nasça.
Meus males encontram outras curas, minha dignidade descobre outras formas de se mutilar e a minha compensação é apenas rir... rir sozinha, com tenho feito desde que a tormenta da mudança extrema se abateu sobre minha vida.
Eu escolho minhas tormentas e convivo com elas. Eu só não aguento ser atormentada por tormentas alheias.
É atordoante não ter solução nem remédio para alguns males, e aqui onde estou, acho que a única solução é dormir.
Talvez para sempre.
Postado por Moünna às 18:34 2 comentários
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